Lista de discussão na prefeitura de SP

Olá,

Eu tenho conversado com a Fernanda Campagnucci (Secretaria de Educação do Município de São Paulo), Caroline Burle (NIC.br e W3C) sobre a necessidade de facilitar o diálogo entre pessoas interessadas no governo em fomentar e desenvolver políticas e práticas de dados abertos.

O problema é o seguinte: o avanço em dados abertos se dá por meio do esforço de indivíduos extraordinários dentro da administração pública, e não existe um compartilhamento de informações oficial entre estes indivíduos. Eles se sentem muitas vezes isolados e sem noção de que outras estórias de sucesso existem. Seria de muita valia criar um canal onde eles possam conversar, trocar experiências e informações.

Estes agentes do governo não podem organizar isso eles mesmos, por que isso seria visto com maus olhos pela administração, que muitas vezes tem uma hierarquia rígida. Seria visto como “passar por cima do chefe”.

A idéia então é criar algo simples: um canal no WhatsApp ou Telegram, onde as pessoas possam conversar. A Caroline Burle sugeriu que isso seja algo com o apoio oficial da Rede Transparência e Participação Social (a qual a Open Knowledge faz parte se não me engano). Nós seriamos os moderadores e administradores desse canal, convidando pessoas e promovendo a comunicação.

O que acham?

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Eu acho bem legal a ideia. Como avançamos?

Creio que vale a pena ver se conseguimos apoio oficial da RTPS, e para isso precisariamos que voce ou a Natalia articulassem junto com a Caroline.

Quanto aos detalhes técnicos, apenas uma lista no Telegram é suficiente. Eu sugiro que a gente tenha o apoio de brand da RTPS, mas que a Open Knowledge fará a administração (por meio de voluntarios, i.e., eu).

É claro que, se vocês me derem autoridade, posso conversar com todo mundo diretamente.

@JaTvoiRabotnik claro, pode tocar. Se quiser, pode me copiar nas comunicações para reforçar. Abraços!

@arielkogan, ok obrigado. Vou esperar minha situação de membro efetivo se normalizar e então começo o trabalho. Me diz quando estiver tudo OK com o @everton137.

Abraços!

Caros boa tarde,

Preferi encaminhar esta mensagem por aqui em detrimento de criar uma nova lista de discussão.

Bom, antes de tudo, muito prazer, me chamo Allyson Pallisser e sou mestrando em ciência política aqui na França. Me interesso em minha dissertação pela implementação de políticas públicas de dados abertos e principalmente na cidade de São Paulo. Até o momento, por meio de algumas pesquisas, a cidade parece ter um case super interessante de open data, isso em uma perspectiva comparativa internacional.

Logo, para desenvolver esta pesquisa seria super importante contar com o apoio de pessoas que acompanharam o lançamento dos dados abertos na cidade : 1. representantes da sociedade civil, organizações que militam pela abertura de dados, universidades (professores, alunos) que participaram de alguma forma das discussões, cidadãos interessados pelo tema; 2. representantes do setor privado, startups, programadores e reutilizadores de dados abertos, e principalmente; 3. servidores que estiveram à frente destas políticas (se no início, ainda melhor).

Uma iniciativa interessante que gostaria muito de desenvolver na dissertação é o Café hacker. Já encaminhei alguns e-mails, mas sempre sem resposta, será que alguma boa alma poderia me ajudar com estes contatos, por gentileza?

A minha pista até o momento é a de que São Paulo por meio desta iniciativa inaugura uma nova fase da abertura de dados, algo como “driven-insight”, ou seja, ao invés de abrir diversos conjuntos de dados aleatórios a prefeitura vai de encontro com a necessidade existente na sociedade para então iniciar o projeto de abertura, documentar isso é super importante e minha dissertação quer se inscrever nesta perspectiva.

Muito obrigado e estou à disposição !

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Olá, @pallisser.

Não sou nem conheço a realidade da cidade de SP. Mas por acaso encontrei esta tese, acredito que você já tenha conhecimento, caso contrário pode ajudar a identificar alguns atores.

https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/27669

p.s. não li a tese ainda :slight_smile:

Boa tarde @fredericopranto,

Confesso que não conhecia esta tese ainda, muito bem colocada por aqui, dando uma olhada por cima imagino que vai ajudar muito mesmo. Obrigado !

Olá, @pallisser. Seja bem vindo à comunidade Open Knowledge! :tada:

O tema da sua pesquisa é deveras interessante. A iniciativa de dados abertos do Município de São Paulo foi conduzida pela @Fernanda_Campagnucci. Sugiro que entre em contato com ela para conhecer melhor a experiência. Creio que ela também possa te colocar em contato com outras pessoas que participaram à época.

Caso queira conhecer a experiência colaborativa de criação da INDA e do Portal Brasileiro de Dados Abertos, no governo federal, o processo está registrado e detalhado nesta página. Sinta-se à vontade para me perguntar o que quiser, também.

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Obrigada por me alertar sobre o tópico, @herrmann. Olá @pallisser! Vamos conversar! Estive na prefeitura de São Paulo de 2013 a 2019 (acabo de sair justamente para assumir a Direção Executiva aqui da OKBr). De 2013 a 2016, estive na Controladoria Geral do Município à frente do Café Hacker e outras iniciativas (algumas delas, como o Portal de Dados Abertos, o Café Hacker e Oficinas da LAI estão descritas aqui nesta publicação). De 2016 a 2019 toquei um processo de abertura de dados na educação, na iniciativa de governo aberto Pátio Digital.

Essa tese a que o @fredericopranto fez referência acaba de ser defendida pelo Thomaz, li e assisti à defesa. É, de fato, muito boa para sistematizar e refletir sobre alguns desses processos (Diário Livre, que é a abertura de dados do Diário Oficial e o Pedido Respondido, sobre a abertura dos pedidos de informação. O Thom, inclusive, foi coordenador da CGM em 2017.

Fico à disposição! Você me encontra no e-mail campagnucci arroba gmail.com. Aí te passo outros contatos com quem você pode conversar, também, a depender do seu enfoque.

Abraços!

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Bom dia @herrmann,

Muito obrigado pelas boas vindas, assim como pelo contato da Fernanda. Quanto à experiência com os dados abertos no Brasil, de modo mais amplo e geral, a ideia é trabalhar igualmente. Vou dar uma estudada no material e com certeza trarei algumas perguntas sim, muito obrigado !

Bom dia @Fernanda_Campagnucci,

Que bacana te encontrar por aqui, muito obrigado pelo material, com certeza vou olhar com atenção. Cheguei a te encaminhar um e-mail, mas só tinha acesso ao e-mail da prefeitura e não sei se você chegou a receber, te encaminho um e-mail com mais detalhes sobre a pesquisa. Imagino que a tese do Thomaz, pelo que li até o momento, responde bem algumas perguntas.

Mudando um pouco de assunto, mas também tudo um pouco misturado, imagino que teremos algumas trocas profissionais igualmente. Isso porque trabalho numa cooperativa que lida com abertura de dados públicos, a Datactivist. Imagino que você chegou a conhecer o Joël Gombin em abril, numa missão da AFD em São Paulo. Se não me engano temos um contrato com a OKBR, estávamos acompanhando a mudança da Natália Mazzote.

Enfim, lhe encaminho um e-mail e continuamos o assunto da dissertação.
Muito obrigado!

Abraços.

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